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Sem comunicação não há governança

Livro de Vania Bueno discute a interdependência que existe entre esses dois pilares do mundo corporativo. O resultado pode ser desastroso quando um aparece sem o outro

Em seu novo livro, Vania Bueno fala sobre comunicação e governança na Era da Transparência
Em seu novo livro, Vania Bueno fala sobre comunicação e governança na Era da Transparência

Comunicação e governança sempre foram independentes uma da outra, mas a Era da Transparência mudou as regras do jogo. Agora, mais do que nunca, as duas precisam andar lado a lado. Essa é a ideia central do livro Comunicação e Governança - Parecer e Ser na Era da Transparência (editora Aberje), de Vania Bueno,  jornalista, conselheira independente, professora e consultora especializada em comunicação empresarial e governança. Na obra, ela analisa a interdependência dessa dupla sob pontos de vista diferentes. A Jabuticaba conversou com Vania sobre essa dinâmica.

Por que a conexão entre comunicação e governança é tão importante? 

Na Era da Transparência, governança sem comunicação é inócua, porque sem comunicar adequadamente as regras e as diretrizes da empresa, elas não chegam onde devem e as decisões da alta direção não se legitimam.


Por outro lado, comunicação sem governança é inconsequente, já que toda incoerência ou inconsistência pode resultar em crises de reputação. O greenwashing é um exemplo de comunicação sem governança, assim como as fake news.


 “Na Era da Transparência, governança sem comunicação é inócua, e comunicação sem governança é inconsequente e pode destruir a reputação de uma empresa”, Vania Bueno

Se, para ser efetiva, a governança precisa ser comunicada, como deve ser feita a governança da comunicação?


O profissional de comunicação corporativa precisa ser, antes de tudo, um agente de governança. Isso quer dizer que a comunicação deve se orientar pelo propósito, pela estratégia e pelas melhores práticas de governança. O trabalho do comunicador não deve ser encarado apenas como utilitário ou operacional, mas como fonte de informação e resposta às necessidades dos stakeholders - sempre com o filtro da ética e da análise crítica.


Como a área de Comunicação deve agir para se fazer ouvir na empresa e até mesmo para ter voz nas reuniões do Conselho?  Ainda encontro profissionais que atuam na área de comunicação corporativa que insistem em dizer que não gostam de números.  Ora, como alguém que trabalha em uma empresa pode considerar não falar a língua dos negócios? Como esse profissional vai conseguir emplacar alguma ideia se não basear seus argumentos em números e impactos para a empresa? Por isso, meu primeiro conselho para os profissionais de comunicação corporativa é: tratem de compreender e de usar a linguagem dos negócios se quiserem ser respeitados na empresa e serem ouvidos pelo Conselho.

 




 
 
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