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Diversidade e similaridade

Atualizado: 21 de out. de 2021

Devemos respeitar o que nos diferencia, mas também buscar aquilo que nos une como seres humanos





No mundo todo, o movimento Black Lives Matter (‘vidas negras importam’) fez com que empresas e marcas reavaliassem a diversidade, a equidade e a inclusão de suas equipes. Como se sabe, a fotografia não é muito boa. Segundo reportagem da revista Forbes, nos Estados Unidos, apenas quatro empresas das 500 maiores empresas têm CEOs negros. As mulheres, apesar de décadas de esforços, continuam sub-representadas no alto escalão corporativo. E os desafios são ainda maiores para os deficientes e os grupos LGBT. Dessa forma, o progresso, quando ocorre, tem sido a passos lentos.

Em geral, diversidade significa respeitar e apreciar o que diferencia as pessoas, em termos de idade, gênero, etnia, religião, deficiência, orientação sexual, educação e origem nacional. É reconhecer, aceitar as diferenças. Nos últimos tempos, porém, um novo termo tem sido usado dentro desse mesmo contexto: similaridades.


Luz, câmera e similaridades!

Não se trata de negar as diversidades, mas de buscar o que nos torna iguais e nos une: o desejo de liberdade, de ser compreendido, de se expressar, de consertar o que está errado, de sobreviver e ter êxito. Essas são buscas universais do ser humano. O conceito de similaridades parte do princípio de que a compreensão mútua, a simpatia e a cooperação só são possíveis quando as condições existentes permitem e reforçam sentimentos de similaridades.


Webseries da Gerdau mostra funcionários diversos em busca do que nos une



“Empoderamos pessoas que constroem o futuro. Por isso, acreditamos em um ambiente diverso e inclusivo, que respeita e valoriza as pessoas”. Essa é a descrição da websérie Similaridades, lançada no Youtube em maio deste ano pela Gerdau. Desenvolvida pela Jabuticaba Conteúdo, o projeto compartilha o compromisso da empresa de ser um lugar onde todos têm visibilidade e voz, em prol de uma sociedade com mais equidade.

Além de um vídeo principal, a série traz vídeos com a trajetória individual de uma mãe de quatro filhos, uma mulher trans, um deficiente físico, uma lésbica e um expatriado. Todos são funcionários da Gerdau, em diversas unidades pelo país.


Igualdade versus equidade

A empresa, que nasceu no Rio Grande do Sul há mais de 100 anos e hoje é uma multinacional brasileira com operações em vários país, não está sozinha. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Opinion Box em parceria com a HSM Management, em setembro de 2019. Para 68% dos cerca de dois mil profissionais as organizações em que trabalham apoiam a diversidade. E para 65%, mais do que apoiar, as empresas de fato colocam em prática soluções para a promoção da equidade no ambiente corporativo.

Ou seja, em breve veremos resultados concretos de ações que estão sendo tomadas agora. Importante ressaltar que há uma diferença conceitual entre igualdade e equidade. Ao tratar as pessoas com igualdade damos as mesmas oportunidades e ferramentas a todos independentemente das suas diferenças. Já equidade é um princípio herdado do Direito que significa tratar “desigualmente os desiguais na exata medida de suas desigualdades”. Uma imagem clássica para diferenciar os dois conceitos é a seguinte: vários meninos sobem num mesmo banco para ver um jogo de futebol do outro lado do muro. Acontece que um deles é menor que os demais, não consegue alcançar. Se for tratado de forma igual aos outros, ele nunca vai ver o jogo. O tratamento com equidade pressupõe arrumar um banquinho mais alto para ele.

Quer saber como comunicar o que sua empresa tem feito sobre o tema? Marque um café virtual conosco: jabuticaba@jabuticabaconteudo.com.br

Para mais informações, acesse www.jabuticabaconteudo.com.br

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